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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Falando de nAMORo


Mês de junho é mês dos namorados e namoro rima com compromisso. Tá certo que, cada vez mais, as pessoas evitam firmar laços profundos, geradores de responsabilidade e afeto, mas, mesmo assim, há quem se aventure em namoros caretas. Digo caretas porque, me parece, a visão do que é legal no namoro mudou um pouco. Antes, o objetivo era estar junto de uma só pessoa, conhecê-la, partilhar a vida com ela. Todavia, o moderno é não ser de ninguém, ser de todo mundo e ter todo mundo... não é isso que diz a música?

Pois é, neste contexto, nós, catequistas e cristãos, somos chamados a ensinar aos mais jovens que o namoro de verdade é um relacionamento bem careta, que tem por objetivo o conhecimento mútuo, onde o respeito e a amizade são elementos cruciais. Alguns catequizandos costumam estranhar quando eu digo que namoro é para descobrir se queremos casar com a pessoa e que, se já sabemos a resposta e ela for negativa, devemos acabar o relacionamento. Radical? Sensato? 

Um namoro deve ser um período muito agradável de partilha, de aprofundamento. Claro que beijar é bom demais; abraçar também; ir ao cinema; passear de mãos dadas; conversar por horas no telefone (ou no Facebook)... tudo isso faz parte e é importante que seja vivido, mas o principal é a busca do conhecimento do outro e de si mesmo. Namoro que não tem essa busca fica superficial, monótono ou então descaminha para promiscuidades e ciumeiras sem fim.

Cabe aos catequistas falar do tema sem tabus ou medos. Conversar abertamente, discutir com o grupo o que é e o que não é cristão dentro de um relacionamento, perguntar o que eles buscam, quais seus objetivos ao iniciar o namoro. Também é nosso papel sermos exemplo vivo, seja no namoro ou no matrimônio, ou mesmo na vida celibatária escolhida. Aliás, acho que essa postura é muito mais eficaz do que qualquer encontro bem bolado sobre a questão.

E por falar em encontro bem bolado, vou apresentar algumas dicas, ok? E para tanto, utilizarei o método ver-iluminar-agir, que já expliquei em outro post.

Que tal trabalhar o trio em conjunto: namoro, noivado e casamento? O encontro pode se iniciar com a apresentação de uma música, como a dos Tribalistas ou alguma outra, e os jovens podem ser convidados a falar sobre suas impressões acerca da mensagem da letra (VER); depois, a leitura da Bíblia pode ser feita em duplas, para simular um relacionamento, há textos interessantes no Cântico dos Cânticos, temos também a passagem 1 Cor, 3,16-6,19 (ILUMINAR); finalmente, uma proposta interessante para o AGIR pode ser uma corrida maluca, onde duas equipes devem correr atrás de pistas sobre o assunto, todos devidamente amarrados, para lembrar que no casamento andamos juntos (AGIR).

Outra possibilidade para o AGIR transformador é realizar um jogo de prioridades em duplas....cada dupla escolhe 10 coisas que não podem faltar em um matrimônio e, aos poucos, o catequista orienta a que os jovens eliminem alguns aspectos em comum acordo, até que cheguem em 2 ou 3. Você se surpreenderá como haverá duplas em grande harmonia, enquanto outras realizarão embates demorados, aliás, como ocorre dentro do matrimônio, não é mesmo?

O assunto não é muito fácil de ser tratado porque gera controvérsia e a Igreja é sempre apontada como careta quando o tema é relacionamentos. Mas se o catequista estiver preparado, conhecer a doutrina e tiver firmeza de entendimento, o encontro flui e se torna agradável, além de produzir frutos.

Como diria o saudoso Dom Ávila, o importante é esclarecer aos jovens que nós gostamos de coisas, por isso, usamo-las, e amamos as pessoas, por isso, servimo-las; sentimentos diferentes e atitudes diferentes. 

Gostou das dicas de encontro e da reflexão sobre o assunto? Quer mais idéias? Então participe da promoção de um mês do catequista semeando amor e concorra a três livros com várias dinâmicas e diversos temas! Veja como no post anterior.
Grande abraço, Lucyanna


2 comentários:

  1. Junho é mês dos namorados e também mês do Sagrado Coração de Jesus. Como seria bom se pudéssemos amar nossas(os)namoradas(os), esposas(os) e as demais pessoas através do coração de Jesus, coração arde em amor por todos nós!
    A tia Lu podia muito bem falar tb do quanto ela sente falta da época de namoro, sair só com o Luiz, ir pras festinhas com ele, chegar tarde, ir dormir e acordar só quando descansar tudo, coisas, que vejo pelo FB, ela já não pode se dar o luxo de fazer... hehehe

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  2. Brunno, amei namorar, mas casar é melhor. Mesmo com as noites em claro e os sacrifícios, a maternidade é tudibão!
    Vou escrever sobre o Sagrado Coração de Jesus, mas junto com São João, que, pra mim, tem tudo a ver com amor à Jesus.
    Aguarde!
    Beijos e obrigada por participar, Lu

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