Domingo é o Batismo do pequeno Gabriel, nosso anjinho. O sacramento do Batismo é tão maravilhoso e pleno da graça de Deus que o próprio Cristo fez questão de recebê-lo, às margens do rio Jordão. Naquele tempo, João Batista reunia seguidores e mergulhava pessoas no rio, batizando a todos com água, mas ele mesmo anunciava que viria alguém maior, que batizaria no Espírito Santo (Jo 1, 19-34).
Nos primeiros momentos do cristianismo, aquele que se convertesse permanecia se preparando por um tempo e recebia, de uma só vez, o batismo, a crisma e a eucaristia. Durante este período de preparação (catecumenato), a pessoa era instruída sobre os ensinamentos de Jesus por alguém escolhido na comunidade, surgia a figura do(a) padrinho(a). Mais tarde, com a perseguição aos cristãos, passou-se a batizar as pessoas cada vez mais cedo e os padrinhos ganharam a dimensão de “tutores da fé”, pois o período de preparação passou a ser consideravelmente maior (a infância inteira, até a eucaristia, e boa parte da juventude, até a crisma).
Eis a razão para a existência dos padrinhos, auxílio aos pais na transmissão da fé, na educação cristã dos filhos. Nada mais.
Fácil entender porque a escolha deve ser ponderada à luz do Espírito Santo, deve considerar a vivência cristã dos escolhidos e sua postura diante das coisas de Deus. Ao contrário do que costumamos ver, padrinhos não devem ser escolhidos pelo grau de amizade ou intimidade, muito menos pela posição social ou econômica. Estamos falando de pessoas que terão a responsabilidade de auxiliar os pais a educar os filhos na fé cristã e não de pessoas que darão presentes caros ou substituirão os pais em uma situação de necessidade, esses são motivos equivocados para se escolher padrinhos.
Felizes os crismandos que, com auxílio de seus catequistas, podem fazer a escolha ponderada de quem os irá auxiliar ao longo da maturidade cristã, quem será seu exemplo. Já aos batizandos, resta a torcida para que seus pais escolham com sabedoria e discernimento.
É uma delícia poder dizer que nossos futuros compadres são grandes amigos, que nos acompanham há anos e, certamente, estreitaremos ainda mais os laços de companheirismo a partir de domingo. Mas, sinceramente, é mais gratificante ainda poder dizer que escolhemos pessoas iluminadas, que vivenciam uma fé séria – sem fanatismos, mas sem atalhos – e que, desde já, são exemplos de postura e atitude.
Seremos compadres (acho que sempre o fomos), mas o principal é saber que eles serão padrinhos de verdade para o Gabriel.
Grande abraço, Lucyanna
Tudo de lindo, Lu!
ResponderExcluirFaço meus votos de que os dindinhos do Gabriel continuem sendo muito abençoados por Deus!
Parabéns pela linda família, pelo lindo blog, pelo lindo trabalho, pela linda caminhada com Cristo!
Beijão!
Eita Lu... Que lindo... e que responsabilidade... Concordo com você e quero realmente ser o padrinho que o pequeno Gabriel merece e que vcs escolheram! Tenho certeza que a Flávia pensa da mesma forma. Acredito que o padrinho tem sérios deveres, inclusive na falta física dos pais... Vejo o padrinho como 2º pai mesmo. É missão do padrinho orientar seu afilhado e, ate mesmo seus compadres, quando necessário ... É uma grande e difícil responsabilidade e até me penitencio em relação à minha presença com outros afilhados... É muito difícil ser presente nos dias de hj... Mas em minhas orações todos estão sempre... Se Deus quiser as coisas vão tranqüilizar e poderei curtir cada um mais de perto... Bjo e obrigado pela confiança!
ResponderExcluirObrigada Talita. A caminhada de todos nós é longa, mas juntos, apoiados uns nos outros, chegaremos lá!
ResponderExcluirThiago, tenho certeza de que vocês darão conta do recado! Se não derem, eu processo!