Semana passada propus uma reflexão individual: como melhorar o
testemunho pessoal através de mudanças na caminhada.
Hoje, o trecho que quero salientar da Carta Apostólica diz respeito a
uma determinação, uma ordem do Papa Bento XVI. Disse ele, nos itens 8 e 9 do
Documento:
8. (...) Neste Ano,
tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as
realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente
profissão do Credo. 9. Desejamos que este Ano suscite,
em cada crente, o anseio de confessar a fé plenamente e com renovada
convicção, com confiança e esperança. Será uma ocasião propícia também para
intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na
Eucaristia, que é «a meta para a qual se encaminha a acção da Igreja e a fonte
de onde promana toda a sua força» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. sobre a Sagrada
Liturgia Sacrosanctum Concilium, 10). Simultaneamente
esperamos que o testemunho de vida dos crentes cresça na sua
credibilidade. Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada,
vivida e rezada (Cf. João Paulo II, Const. ap. Fidei depositum (11
de Outubro de 1992): AAS 86 (1994), 116) e reflectir sobre o próprio
acto com que se crê, é um compromisso que cada crente deve assumir, sobretudo
neste Ano.
Mais do que uma declaração mecânica, o Creio é uma oração magnífica, um
resumo da nossa fé! É a oração feita pelos pais, em nome de seus filhos, no momento da "porta da fé", o batismo.
O Papa quer que o Creio seja trabalhado nas comunidades, vivido,
anunciado, valorizado! Nada de correria, nada palavras ditas sem reflexão, ao
vento...
A proposta é fazer do Creio a oração deste ano que se iniciará dia 11 de
outubro.
Nós, catequistas, devemos estar atentos a esta ordem. Reforçar em nossos
encontros com os catequizandos o significado de cada frase. Trabalhar os temas
previstos no conteúdo de cada turma com enfoque nesta oração.
Nas Missas, rezar o Creio com carinho especial.
O que o Papa pede não é que ensinemos as palavras, mas sim seu conteúdo,
seu significado. E, sem dúvida, poderemos fazer uso das magníficas explicações
que o Catecismo da Igreja faz sobre esta oração. Cada catequista poderá, é
claro, adaptar o conteúdo ao grau de profundidade e maturidade da etapa com a
qual está, mas todos precisaremos trabalhar muito bem o tema.
Sigamos semeando o amor, sempre e sempre. Lucyanna
Lucyanna, eu tenho um sonho de escrever o credo, mas aquele antigo, perfeito, na parede de minha varanda, com letras clássicas e tinta prata. Ainda não fiz, creio que farei qualquer dia! Seu post está lindo e bem oportuno! Beijos!
ResponderExcluir