Leia em sua Bíblia Mc 13,33-37.
Contexto litúrgico.
Nesse domingo iniciamos o novo ano litúrgico da Igreja, com o tempo do advento. Esse tempo possui a característica de nos preparar para a celebração do nascimento de Jesus. Conclama-nos a estarmos com o coração cheio de expectativa porque o salvador em breve virá. As igrejas ficam sóbrias em seus enfeites, a cor roxa predomina.
Contexto histórico do texto.
Marcos foi o primeiro evangelho a ser escrito. Estudiosos o contextualizam nos anos 70 depois de Cristo, na Galiléia (embora muitos defendam Roma como local), durante a Guerra Judaica, que foi a revolta dos judeus contra o domínio do império romano. Os romanos invadem Jerusalém, destroem o Templo e o povo perde as suas referências. O evangelho foi escrito para pessoas que acreditavam em Jesus, mas que não vieram do judaísmo, conhecido como pagãos. A Galiléia era conhecida como “dos pagãos” justamente por estar no norte e bem na fronteira com os países vizinhos, sendo que, muitas vezes havia ali a mistura de cultura e tradições. Um judeu tradicionalista não olhava com bons olhos os que vinham do norte.
Depois que Jesus morreu e ressuscitou as comunidades pensavam que seu retorno seria em breve, de tal maneira que aguardavam para já o estabelecimento glorioso do Reino de Deus. Entretanto, como Jesus tardava a voltar, as comunidades começaram a mudar o foco de seu pensamento: ao invés de descobrirem quando Jesus virá, começaram a pensar no como deviam esperar o seu retorno.
Contexto narrativo.
O texto que estamos meditando está em Mc 13. É uma parábola que Jesus conta exortando a vigilância. A tradição judaica usa a metáfora de um patrão ou dono da casa que deixa tarefas com os seus empregados a fim de que eles na sua ausência cumpram o seu mandato. O não saber quando voltará o patrão faz com os empregados estejam sempre vigilantes para não serem pegos de surpresa.
Aproximando o texto de nós.
Quando Jesus voltou para o Pai deixou sob o encargo dos discípulos a missão de continuar a construção do Reino de Deus. Os discípulos não podem ficar de braços cruzados, olhando para o céu, esperando com que o Reino aconteça de maneira miraculosa. O Reino tem força em si mesmo mas conta com nossa colaboração e atuação para que se desenvolva, até o dia em que Jesus voltar e dar o arremate final. Não adianta especularmos quando o Senhor virá. Nem Jesus o sabe. Mas sabemos como devemos aguardar a vinda de Jesus: aproveitando cada momento para vivermos os valores do evangelho no relacionamento com nossos irmãos e irmãs, sobretudo os que mais sofrem.
A doutrina da igreja nos ensina que no momento da morte teremos o nosso encontro definitivo com Deus. Não sabemos quando será esse momento, portanto devemos “amar as pessoas como se não houvesse amanhã”. Temos apenas o hoje para ser bem vivido e bem aproveitado na construção de relações novas de fraternidade e solidariedade, gerando um mundo de justiça e de paz.
Deus nos abençoe e nos conceda a graça de sermos vigilantes.
Fr. Inácio José, odem
Contexto litúrgico.
Nesse domingo iniciamos o novo ano litúrgico da Igreja, com o tempo do advento. Esse tempo possui a característica de nos preparar para a celebração do nascimento de Jesus. Conclama-nos a estarmos com o coração cheio de expectativa porque o salvador em breve virá. As igrejas ficam sóbrias em seus enfeites, a cor roxa predomina.
Contexto histórico do texto.
Marcos foi o primeiro evangelho a ser escrito. Estudiosos o contextualizam nos anos 70 depois de Cristo, na Galiléia (embora muitos defendam Roma como local), durante a Guerra Judaica, que foi a revolta dos judeus contra o domínio do império romano. Os romanos invadem Jerusalém, destroem o Templo e o povo perde as suas referências. O evangelho foi escrito para pessoas que acreditavam em Jesus, mas que não vieram do judaísmo, conhecido como pagãos. A Galiléia era conhecida como “dos pagãos” justamente por estar no norte e bem na fronteira com os países vizinhos, sendo que, muitas vezes havia ali a mistura de cultura e tradições. Um judeu tradicionalista não olhava com bons olhos os que vinham do norte.
Depois que Jesus morreu e ressuscitou as comunidades pensavam que seu retorno seria em breve, de tal maneira que aguardavam para já o estabelecimento glorioso do Reino de Deus. Entretanto, como Jesus tardava a voltar, as comunidades começaram a mudar o foco de seu pensamento: ao invés de descobrirem quando Jesus virá, começaram a pensar no como deviam esperar o seu retorno.
Contexto narrativo.
O texto que estamos meditando está em Mc 13. É uma parábola que Jesus conta exortando a vigilância. A tradição judaica usa a metáfora de um patrão ou dono da casa que deixa tarefas com os seus empregados a fim de que eles na sua ausência cumpram o seu mandato. O não saber quando voltará o patrão faz com os empregados estejam sempre vigilantes para não serem pegos de surpresa.
Aproximando o texto de nós.
Quando Jesus voltou para o Pai deixou sob o encargo dos discípulos a missão de continuar a construção do Reino de Deus. Os discípulos não podem ficar de braços cruzados, olhando para o céu, esperando com que o Reino aconteça de maneira miraculosa. O Reino tem força em si mesmo mas conta com nossa colaboração e atuação para que se desenvolva, até o dia em que Jesus voltar e dar o arremate final. Não adianta especularmos quando o Senhor virá. Nem Jesus o sabe. Mas sabemos como devemos aguardar a vinda de Jesus: aproveitando cada momento para vivermos os valores do evangelho no relacionamento com nossos irmãos e irmãs, sobretudo os que mais sofrem.
A doutrina da igreja nos ensina que no momento da morte teremos o nosso encontro definitivo com Deus. Não sabemos quando será esse momento, portanto devemos “amar as pessoas como se não houvesse amanhã”. Temos apenas o hoje para ser bem vivido e bem aproveitado na construção de relações novas de fraternidade e solidariedade, gerando um mundo de justiça e de paz.
Deus nos abençoe e nos conceda a graça de sermos vigilantes.
Fr. Inácio José, odem
Texto sensacional de bom, adorei acessar seu blog e crescer mais com esse texto seu, continue postando texto assim, eles nos ensinam e nos oferece grades conhecimentos. Obrigado pela oportunidade.
ResponderExcluirótima semana pra você
Olá,amiga!
ResponderExcluirGostei muito deste texto reflexivo. Fazer o bem é nossa missão urgente de cristão. Só fazendo o bem, amando como Jesus amou, estaremos vivendo verdadeiramente o sentido do Natal em nossos corações!
Abraços carinhosos,
Angela
Olá Lu, olha eu aqui de novo...rs
ResponderExcluirHoje estou dedicando um tempo para as visitas aos Catequistas Unidos...
Gostaria de saber onde acha que poderíamos melhorar... e como poderíamos nos unir cada vez mais, para honra e glória do Senhor!
Que sou ansiosa acho que todos já perceberam...rs Estou montando um planejamento para 2012 e gostaria de sua ajuda... veja a minha postagem de hoje. http://catequesenanet.blogspot.com/2011/12/catequistas-unidos-2012-vamos-planejar.html
Paz de Cristo!
Vim trazer minha mensagem para você!
ResponderExcluirDeus Menino veio fazer morada entre nós.
O sinal é a estrela.
O cenário é o estábulo.
O motivo é comunicar seu amor à humanidade.
O presente é Jesus.
A certeza é que Deus, o Emanuel, está conosco.
O momento é de alegria.
O grito é de compromisso.
Que a estrela de Belém continue a brilhar.
E que o menino Jesus motive você a participar da construção da nova humanidade.
Que ele aponte o caminho da Boa Nova da Salvação,
para promover a paz, justiça e solidariedade.
Desejo a você, Boas Festas: Um Feliz Natal e um abençoado Ano de 2012.
Com carinho, Decca
Vi seu comentário lá no blog dizendo que já enviou o presente. E você me mandando adivinhar? Claro que sei néh? rsrsrsrs Vou contar... rsrsrsrs melhor não contar rsrsrsrs
ResponderExcluirAbraço grandão pra você.