O primeiro milagre que Deus
concedeu por intercessão de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi a cura da
cegueira de uma menina. Quem não conhece o fato histórico, certamente se lembra
da cena da novela global que contou a origem da devoção mais forte do país.
Mais do que um sinal
sobrenatural, essa cura tem um significado fantástico e, para mim, é um ótimo
caminho para uma catequese Mariana.
Explicar o amor de mãe, explicar
os olhos complacentes daquela que foi escolhida para gerar o próprio Deus não é
muito simples. Mais difícil ainda é esclarecer aos pequenos que Maria, por si,
não faz milagres, não é capaz disso, pois, como nós, é humana.
Por isso, acredito que o milagre
acontecido em Aparecida do Norte, às margens do Parnaíba nos diz muito e
facilita imensamente a tarefa dos catequistas.
E como eu explicaria aos
pequenos?
(VER) Antes de tudo, conversaria
com eles sobre as respectivas mãe. Perguntaria o que eles mais gostam nelas, o
que menos gostam. Estimularia bastante para que cada um falasse dos conselhos
bons que a mãe dá, da obediência que naturalmente os guia.
(JULGAR) Logo depois, fazendo o link com a Palavra de Deus, iria contar para
eles uma história sobre uma mãe que pediu um grande favor ao seu filho. Ela
pediu que ele abrisse mão de um segredo para ajudar pessoas conhecidas. A
leitura seria óbvia, falo das bodas de Caná.
Apresentaria, então, os quatro
contextos que visualizo na história:
1) O
contexto histórico, onde a falta de vinho envergonharia para sempre a família;
2) O
contexto simbólico, onde o vinho novo representa a vida nova em Cristo;
3) O
contexto familiar, onde o filho obedece a mãe, mesmo que, em um primeiro
momento, demonstre contrariedade;
4) E
o contexto religioso, onde a mãe pede que nós façamos “tudo o que ele vos
disser”.
Cada contexto apresentado seria
posto em uma das pontas de uma grande cruz de papel pardo disposta no centro da
sala.
Voltando para história da Padroeira
do Brasil, demonstraria que os quatro aspectos do milagre de Caná se repetiram:
1) Historicamente,
uma criança cega (e do sexo feminino) era um embaraço para a família, um grande
problema, pois jamais se casaria ou trabalharia;
2) Simbolicamente,
a cura foi uma resposta aos poderosos da época, que insistiam em perseguir e
questionar a devoção que se iniciou junto aos humildes pescadores;
3) Maria,
mais uma vez, não fez o milagre, mas certamente pediu que seu filho o fizesse e
Ele, mais uma vez, obedeceu;
4) Com
o acontecimento, muitos se converteram e tantos outros foram mudaram seu
proceder, sua vida. A conversão sincera aconteceu e as pessoas passaram a “fazer
tudo o que Jesus pedia”.
(AGIR) A reflexão sobre o
ocorrido nos leva a querer mudar em nós aquilo que ainda nos distancia do
Senhor. Maria vem nos auxiliar, nos animar a transforma nossas vidas. O que
cada um pode e precisa modificar? Como anda nossa obediência? Como anda nossa
resposta ao conselho da Senhora do Céu? Estamos “fazendo tudo o que ele nos diz”?
Estamos cegos para o quê? Onde precisamos que ocorra o milagre da visão? Onde
precisamos que ocorra o milagre do vinho novo?
Com esse pensamento no coração e
depois de discutir o tema, eu proporia uma atividade para fixar o que foi
discutido no encontro. Uma dinâmica especial, onde Nossa Senhora Aparecida
fosse o centro (clique aqui e veja a dinâmica da semana, é ela a minha
proposta).
(CELEBRAR) Um cântico mariano, de
preferência a Consagração, seria a minha escolha para encerrar este encontro.
Neste dia tão especial, rogo ao
céu para que Maria seja sempre a nossa intercessora e possa nos ensinar a
obedecer seu filho amado e, assim, transformar as trevas em que vivemos em luz
plena!
Nossa Senhora da Conceição
Aparecida, rogai por nós!
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Abraços, Lucyanna
Obrigada, foi de enorme ajuda o encontro e a dinâmica!!! bjs, que Deus abençoe.
ResponderExcluirgostei muito da dinâ
ResponderExcluirmica e do encontro vou aplica-la na minha catequese
Lucyanna Rodrigues, acesse no Facebook os Servos de Caná e conheça a Comunidade. Tem tudo a haver com você.
ResponderExcluirParabens pelo blog!
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