Já há alguns dias venho querendo
escrever sobre uma reportagem que saiu na revista Isto é. Nela, ao menos era o
que dizia o título, foi apresentado o novo mapa da fé do Brasil. Como estamos
iniciando o mês das missões, achei que é chegada a hora de trazer a discussão
para cá.
Nas linhas da revista, foi
apontado o já tradicional troca-troca de fé, mas com algumas, digamos,
novidades. Dentre elas, o movimento de espíritas e protestantes para o
catolicismo, o de neopentecostais para os protestantes tradicionais e o aumento
de islâmicos (movimento que, dentre outras razões, é justificado pela novela O
Clone). Também foi apontado um dado interessante (segundo o jornalista): cada
vez mais pessoas procuram viver sem religião, mas procuram uma e outra quando
se vêem em situações onde crêem que a presença da fé pode ajudar.
Quanta tristeza em meu coração. São
Paulo faz falta nos tempos de hoje. Seu caminhar firme, sua pregação certeira
e, sobretudo, sua certeza de que Jesus é o Cristo, deviam ser seguidos por
todos nós, catequistas.
Quanto trabalho por fazer,
Senhor! Quantas ovelhas perdidas!
Sabem qual foi a pior constatação
a que cheguei lendo o referido texto? É a de que milênios se passaram, mas nós
continuamos a viver como viviam os contemporâneos de Jesus... acendemos velas
para quantos deuses nos forem possíveis, desde que, assim, alcancemos nossos
desejos, nossas ambições.
E por falar em ambição, como
ainda misturamos as coisas, não? Como ainda confundimos a nossa vontade com a
vontade do Pai! Alguns dos testemunhos da reportagem mostram isso claramente...
pessoas que fazem da fé comércio de sonhos (mercadores e consumidores).
Fiquei com a alma inquieta.
Preciso catequizar, preciso semear amor, mas amor verdadeiro, amor ágape, amor
que é sinônimo de Deus!
A pergunta que faço é:
catequista, você busca esclarecer de maneira objetiva, sem rodeios, os seus
catequizandos e os respectivos familiares sobre as diferentes religiões e
seitas? Será que eles sabem, por exemplo, que não é possível ser espírita e
católico?
Nossos lares, assim como os de
nossos catequizandos, têm pessoas com diferentes caminhadas. Sei que o assunto
é espinhoso. Aliás, minha família é uma verdadeira Babel. Mas nós não podemos
nos omitir, precisamos marcar posição, sermos claros... a missão começa em nossa
casa e se estende aos nossos trabalhos e ministérios.
Sejam claros! Verbalizem o
entender da Igreja, esclareçam os motivos. Expliquem que ecumenismo não é
baderna! E que respeitar todas as crenças não é o mesmo que aceitar o
sincretismo ou fazer proselitismo.
Aliás, como já disse o Santo
Papa, a Igreja não faz proselitismos. Não fazemos conseções, pois a fé não é
mercadoria. Isso é diferente de não dialogar, de não acolher e respeitar.
Fica aqui a reflexão de que
possamos, em outubro, levar aos que são carentes de fé e aos que a tem de
maneira rasa ainda, a profundidade necessária, para que não se deixem
confundir. É nossa a responsabilidade por cada ovelha perdida , é necessário
vigiar e resgatá-las sempre que possível, lembrem-se disso.
Sigamos, meus queridos amigos, semeando
amor!
Abraços, Lucyanna
A reportagem:
AQUI AGORA ESTÁ TUDO NORMAL, PODE NOS ENCHER DE POSTAGENS BOAS QUE ESTÁ DANDO PRA ACESSAR UMA BELEZA.
ResponderExcluirPASSAREI AGORA SEMPRE.
ABRAÇO
Oi, querida! Graças a Deus, agora está tudo certo!
ResponderExcluirAinda bem, pois seu cantinho é um amor!
Que Deus a abençoe sempre!
Abraços em Cristo!
Angela
Olá!!
ResponderExcluirO Senhor chama a você para que possa cultivar um relacionamento mais profundo com Ele, pois nada pode substituir o nosso relacionamento com Deus.
Passa lá em nosso blog ver a cobertura que fizemos no retiro paroquial.
Abração na Paz e no Amor de Cristo,
Reinaldo
OI Lu!
ResponderExcluirDe fato, aquela minha reflexão, me inspirei nesse seu texto. Vejo que todos os catequistas, de todos os cantos do Brasil se depara com essa dificuldade, catequisar crianças onde em casa convivem com uma salada mista de religiões. E isso dificulta muito nosso trabalho. Mas, o que não me conmformo mesmo, é ver os que se dizem católicos, mesmo depois de terem completado sua inciação Cristã (batismo, eurcaristia e crisma) indo para outras religiôes totalmente contrárias aquilo que pregamos e acreditamos...
Isso que esse jeito de fazer catequese tem tentado reverter... Nos pedindo que paroveitemos o tempo da catequese das crianças, para tb evangelizar os pais... Então, mãos à obra neh!!
Beijo GRandão pra vc...