Estamos em agosto, mês das vocações. É inevitável, para nós Católicos, refletirmos sobre os nossos passos, nossas escolhas e inclinações. Aos mais jovens, as dúvidas do para onde ir, aos mais novos, os questionamentos do será que acertei o caminho...
Não tem jeito. Entra ano, sai ano, falar de vocações com os catequizandos é sempre empolgante, desafiador. Confesso que sinto muito prazer em trabalhar a temática e acho que o mês de agosto se iguala com a Quaresma e com o Advento como meus momentos catequéticos favoritos.
É muito bom provocar o pensar sobre o futuro, vê-los sonhando com as possibilidades. Também gosto de derrubar paradigmas, esclarecer, despir algumas vocações tão lindas dos preconceitos hoje impostos pela sociedade. Definitivamente, amo o mês de agosto.
Por outro lado, este lindo mês também me traz outras coisas boas, além da possibilidade de atuar como catequista.
Agosto é o mês em que celebro o nascimento do meu querido esposo, Luiz Eduardo. Há 33 anos, no dia 18 de agosto de 1978, nascia o homem com quem eu iria partilhar o final da minha adolescência, toda a minha juventude, a completude da maturidade e, se Deus assim nos permitir, a velhice merecida.
Meu esposo é um homem especial, diferente eu diria. Pensa muito. Pensa o tempo todo, sobre tudo. Busca soluções lógicas para qualquer situação em que esteja. Mas sempre, sem exceção, acaba deixando o coração falar mais alto.
Quando escolhemos viver a vocação familiar juntos, eu sabia que o Senhor tinha colocado ao meu lado um homem peculiar, diferente, único. O que eu não sabia é que, quando amamos na presença de Deus e deixamos o Espírito Santo guiar nossas vidas, o amor só cresce.
Não é fácil a tal rotina, mas ao lado do Luiz sou capaz de encarar engarrafamentos sem fim e chegar ao final morrendo de rir. Também passei a gostar de ir aos supermercados, pois ele faz a “feira” parecer um programão. Esperar o elevador ou aguardar o médico chamar são atividades que, ao lado do Robertson (apelido carinhoso), se tornam leves.
Companheiro de todas as horas, é um ombro constante e paciente...aliás, dizem que paciência é condição pra me aturar...ele tem de sobra.
Estava lá nos dois momentos mais importantes de nossas vidas, não se omitiu. Participou dos partos, me deu a mão para apertar (e morder!), aguardou na sala de recuperação, subiu para o quarto e (não) dormiu junto nas primeiras noites de nossos filhos... nas segundas, terceiras, quartas noites...também (não) dormiu(e) ao meu lado. Até no cansaço é meu companheiro.
Esquecido que só vendo, nunca se esqueceu de dizer que me ama, de pedir perdão, de perdoar. Também não esquece de me cobrir antes de dormir e de beijar a esposa antes de sair para o trabalho.
Tem um grande defeito: me leva a sério demais. Tem uma virtude incrível: me leva a sério demais.
Somos um. Entregamos no altar nossas vidas e, em troca, Deus nos deu uma só vida, uma só carne. E ontem, para a glória do Senhor, meu esposo completou mais um ano de vida, mais um ano de saúde e de bênçãos (são dois filhos, é bênção no plural mesmo). Então, se somos um, posso dizer que ontem agradeci ao Pai por minha própria vida, pois Luiz é isso, a minha vida.
Querido, que Maria das Mercês possa sempre lhe cobrir com o manto de bondade! Que São José guie seus passos na estrada de Jesus! Que Santa Rita lhe inspire na devoção familiar, paternal e espiritual! Que o Sagrado Coração de Jesus seja sempre o seu amor!
Parabéns e obrigada, você me ensina, todos os dias, como é que se semeia amor.
Com todo meu afeto, Lucyanna
Obrigado, meu bem. Obrigado pelas palavras carinhosas, pelos elogios generosos e pelo afeto. Obrigado pela amizade, pelo companheirismo e pelo amor. Obrigado pelo nosso lar, pela nossa família e pelos nossos filhos. Deus me deu você de presente e você me deu de presente Deus. Também fui e sou seu catequizando.
ResponderExcluirDiariamente, repito em meu coração com alegria o juramento que um dia fiz diante do altar e tendo o próprio Deus como testemunha: Eu, Luiz Eduardo, te recebo, Lucyanna, por minha esposa e te prometo ser fiel, amando-te e respeitando-te na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias das nossas vidas. Esse é o meu desejo, a minha missão, a minha vocação. Amo você!
Lucyanna e Luiz, posso dizer pra vocês que sou cúmplice de um amor assim... E como é bom caminhar juntos! Esta é uma vocação que segui e que acho que jamais me furtarei. Família é tudo!
ResponderExcluirLucyanna, que testemunho lindo!Q Nosso Senhor Jesus Cristo cubra-os com mtas bençãos e os conserve como uma só vida, um só coração e um só amor...
ResponderExcluirAinda não sou casada, e todos os dias escuto mtas historias sobre o matrimônio e às vezes até duvido se o verdadeiro amor existe... E lendo um testemunho como o de vcs tenho a esperança de que ele existe sim!
E então, peço a Deus que ele seja conservado e cresça ainda mais...
Um beijo,
Layse
Olá! Ótima sua postagem, rezemos por todos os nossos vocacionados e vocacionadas.
ResponderExcluirBom domingo na Paz e no Amor de Cristo,
Reinaldo
Vim retribuir a visita, lhe desejar um dia abençoado! Ah, já estou te seguindo no twitter, bjos, fica na paz.
ResponderExcluirCátia