Desde que comecei a caminhada Católica percebi que nem todos os momentos são fáceis e leves. O jugo é pesado e, por vezes, o mundo nos convida a vacilar, a desistir.
Tudo o que eu faço, procuro fazer com carinho e seriedade. Sou assim com meus relacionamentos interpessoais, com meu trabalho, e, não poderia ser diferente, com minha vocação de catequista. Dou o meu melhor, mesmo que esse melhor não seja exatamente aquilo que esperam ou desejam de mim.
Mesmo com tanta dedicação, preciso ser sincera e confessar que momentos há de desânimo, em especial quando não vejo os frutos brotarem da maneira como esperava.
Já se vão alguns bons anos de experiência como catequista... aliás, minha conta é simples, pois ingressei nessa messe no ano de 2000! Meu Senhor, já se vão quase 11 anos, eu nem percebi!
É certo que já tenho ex-catequizandos (eles alguma vez se tornam ex?) casados, outros morando beeeemmm longe. Tenho filhos (pra mim, eles se tornam filhos mesmo, puxo a orelha pro resto da vida e rezo muito por cada um sempre) que já são formados e outros que abraçaram a catequese, hoje fazendo parte da mesma equipe, sentando lado a lado nas reuniões e encontros de catequistas... mas mesmo assim, parece que foi ontem que disse meu sim.
Lendo com carinho cada um dos testemunhos que recebi aqui no blog em razão da promoção de agosto (
leia aqui e confira), percebi que não sou só eu quem luto contra o cansaço e contra as atribulações cotidianas para buscar o encontro pessoal com o Senhor. Somos, na verdade, um exército!
E todo exército precisa ter armas para lutar! A nossa arma maior é o amor, é o ágape. Mas esse amor nos deu outras armas para a guerra e é justamente a uma delas que, no mês de setembro, devemos dar especial atenção.
Bíblia. Um conjunto, um coletivo. Assim como o povo de Deus é o aglomerado de almas sedentas de Deus, a Bíblia é um aglomerado de Palavras de Deus, que buscam saciar a nossa sede.
Conta uma história, repleta de erros dos homens e misericórdia do Pai. Repleta de alianças (invariavelmente quebradas por parte do Homem), de rompimentos e de recomeços. Replena de mensagens de esperança e ânimo.
E é com uma dessas mensagens que gostaria de iniciar as postagens do mês de setembro, que também é muito especial aos Mercedários (e eu sou paroquiana e mercedária de coração), filhos que são de Maria das mercês, da Maria dos favores, da mãezinha que intercede a Jesus para que nós, pequeninos filhos adotivos, possamos receber as bênçãos dos céus.
Catequistas queridos, guerreiros da luta pelo amor, essa mensagem é para vocês! Recebam-na, com todo o carinho, de quem sabe o quão pesada pode ser a cruz de quem escolhe semear! Eis o que diz o Senhor: Eclo, 2.
O que foi? Acharam que eu ia facilitar, transcrever, escrever o nome completo do livro??? Não senhores, façam o favor de levantar do computador (nada de usar o Google ou algum site especial), pegar a Bíblia e ler! Essa é a ideia do mês: ler, conhecer, acariciar a Palavra, assim como ela nos conhece e acaricia sempre! Eu sou catequista 24h por dia e não ia perder essa chance de catequizar, não é?
Tenho certeza de que, depois de ler a mensagem que escolhi, vocês terão as forças renovadas e poderão, assim, seguir semeando o amor!
Abraços, Lucyanna
